Cases

Patrimonium

Uma parceria tem multiplicadas suas chances de sucesso quando as partes envolvidas se guiam por conceitos essenciais, quando compartilham o DNA.

É o que acontece com o Patrimonium, uma das mais premiadas e bem-sucedidas gestoras de recursos da Suíça, e a Chromo Invest. Ambas operam com base em confiança, transparência, proatividade e visão de longo prazo. “Os profissionais da Chromo têm a cabeça aberta para inovação, o que muito nos agrada. Diferentemente de muitos bancos e assets, eles buscam em primeiro lugar o que é melhor para o investidor. E são ágeis, consistentes”, avalia Christophe Morize, diretor da Patrimonium.

A Patrimonium é uma gestora já muito bem estabelecida, com cerca de US$ 3,5 bilhões sob gestão (o equivalente a 3,5 bilhões de francos suíços), que fundamenta sua operação em quatro pilares. O mais robusto deles é o setor imobiliário, hoje correspondente a dois terços do portfólio. As outras pontas, complementares para assegurar a presença da Patrimonium nos mais importantes nichos do mercado de capitais, são dívida privada, private equity e títulos de infraestrutura — os dois últimos, as apostas mais recentes da gestora.

O trabalho do Patrimonium tem sido amplamente reconhecido. A empresa venceu, por quatro edições seguidas desde 2015, o Creditflux Manager Award, principal prêmio da indústria europeia de fundos de investimento. “O fato de termos sido agraciados com esse prêmio tantas vezes comprova a consistência da nossa performance, que se mantém positiva mesmo em momentos de crise do mercado”, destaca Morize. “Por isso, não tememos as turbulências”, acrescenta. Os fundos da Patrimonium investem principalmente no mercado alemão, seguido pelo suíço. Como parte da dinâmica da parceria, as estratégias de investimento são acompanhadas de perto pela Chromo.

Alocam recursos nas carteiras da gestora principalmente investidores suíços — 95% institucionais e 5% family offices. Na Europa, pelo menos 150 fundos de pensão, companhias de seguro, fundações e fundos de fundos investem nas estratégias do Patrimonium. Para dar conta do trabalho, a gestora tem uma equipe formada por 55 profissionais, todos com larga experiência em operações de crédito privado. E é uma expertise diversa, que muito agrega às estratégias de gestão. Morize, por exemplo, levou à gestora a experiência que acumulou na McKinsey and Company. Desde que ingressou na empresa, em 2013, a gestora dobrou de tamanho.

Como parte da meta de sempre buscar boas oportunidades e diversificação e portfólio, o Patrimonium lançou, em junho de 2018, dois fundos de dívida privada — um mais arrojado em termos de risco e outro de perfil mais conservador. Alinhada à estratégia, a Chromo trabalhou em conjunto com a Patrimonium no processo de captação de recursos para esses fundos. Esse tipo de produto oferece às empresas financeiramente saudáveis uma alternativa aos bancos na obtenção de recursos, num momento em que as instituições financeiras estão mais restritivas em termos de crédito. “Temos observado que os bancos em geral financiam apenas uma parte das necessidades das empresas. E percebemos que esse complemento poderia vir da constituição de fundos compradores de títulos de dívida privada”, comenta o diretor.

A expectativa é de que a segunda rodada de captações para esses dois fundos termine no segundo trimestre de 2019 — ano que promete ser movimentado. Um novo fundo de private equity da Patrimonium está aberto para captações, com duas rodadas de fechamento previstas para o segundo e o quarto trimestres, respectivamente. No segmento de infraestrutura, um quarto fundo encerra as captações também entre abril e junho.

Morize afirma que em 2019, o Patrimonium deve continuar se concentrando no seu core business: ativos diferenciados de dívida privada. “Isso sem deixar de lado a administração de portfólio voltada à obtenção de retornos elevados com risco equilibrado”, completa. E mantendo uma relação de confiança e transparência com investidores, parceiros e colaboradores.

Menu